Bibliogênese - Por Eucárdio

1. RETALHOS DOS PAGOS

Desde muito cedo eu me interesso pela escrita e pela leitura. Porém, foi no tempo de Ginásio (eram quatro anos) que mais me envolvi com a cultura e a leitura. Especialmente por ter um bom professor de português. Tanto assim que, ao concluir os quatro anos do Ginásio, com 15 anos,  eu já tinha um pequeno livro de poesias pronto. Isso que eu tinha feito um dicionário de termos gauchescos à época. O que vai ser contado no livro Dialeto Macanudo, com 820 palavras encontradas no Dicionário Aurélio.

 O livreto para o  qual eu dei o nome de Retalhos dos Pagos é uma coleção de poemas gauchescos, coisa simples e direta e foi minha primeira obra escrita. O mesmo foi revisado pelo aludido professor de português, que me deu algumas dicas. Retalhos dos Pagos, enfim, seria meu primeiro livro.

Saindo do colégio, eu voltei para minha terra com o livro pronto na mão. E agora, como publicar? Pensa daqui, pensa dali, resolvi consultar meu tio Carlos Humberto, que também era meu padrinho, para me patrocinar. Ele aceitou e pagou a impressão, que foi feita pela Editora Palllotti, de Santa Maria, isso em 1962, portanto essa é a data do início de minhas publicações. Não lembro qual o valor pago, nem quantos exemplares foram feitos, ele tem 55 páginas, com alguns poemas rio-grandenses, bem simples e singulares. Próprio de uma linguagem adolescente e quase simplória. Porém, é a manifestação de um jovem que se entusiasmava pela tradição gaúcha.

Portanto, faz 57 anos que lancei ou publiquei o meu primeiro livro. Querem uma provinha? Aí vai um pequeno Poema:

Sesteada

Campo aberto só no meio,

grande umbu a copa alteia:

palanqueado num esteio,

o cavalo masca o freio

e o gaúcho, em paz, sesteia.

Outros títulos: Charla, Pealo Malvado, A Boiada, Velha estância, Saudade, Cordeona, O Galpão, Bolicho, Apartes, Mateando, Pingo etc. Não possuo nenhum exemplar original, apenas cópia, portanto, nem capa preparada tinha, como se vê pela foto. Está, portanto, totalmente esgotado. Muitas dessas poesias fora republicadas no livrinho “Tenho Escrito”, decimo quinto desta coleção e que será comentado em breve.

Não houve sessão de autógrafos deste livro, apenas distribuição entre amigos e parentes.

Entre 1962 e 1970, tive várias mudanças na vida. Indo a Porto Alegre, para trabalhar e   estudar, terminei o segundo grau, no curso de Contabilidade e entrei para a curso de Jornalismo, que funcionava na Faculdade de Filosofia da UFRGS, em Porto Alegre.

Entretanto, continuei a ler e escrever fazendo igualmente poesias. Desse tempo, recolhi em 1971, o que tinha de poemas e resolvi publicar meu segundo livro, para o qual dei o título de Verso Vário – Versário.

 Como foi a sua publicação: eu trabalhava na Secretaria da Agricultura e o Serviço de Informação Agrícola, onde estava lotado,  possuía uma gráfica para fazer as publicações da Pasta. Então, a chefia me fez o livrinho pela gráfica oficial, gratuitamente, sendo que a capa foi fidealizadaa por um funcionário da Mercur, empresa de publicidade (nem lembro o nome), pois eu trabalhava na revista  A Granja, que era do mesmo grupo. O desenho foi feito de graça, portanto, o livro saiu sem despesas. Apenas algumas unidades foram impressas.

Exemplo de Poema:

Desilusão

Não vou mais ao fundo do mar,

da terra, do ser.

Depois, existe o problema

de voltar: POR ONDE?

Neste livro, com 60 páginas, incluí alguns poemas populares, de versos livres, alguns sonetos e variados assuntos.

O lançamento oficial foi à beira da feira do Livro de Porto Alegre, tendo a presença do então secretário da Agricultura, Edgar Irio Simm e seus assessores e teve destaque na imprensa local. Matéria da Folha da Tarde destacou que “poeta rebelde” teve grande número de presença na tarde de autógrafo.

Igualmente, fiz um lançamento interno para os colegas de serviço, na S.A (ver foto).

Lá pela década de 1970, comecei a fazer  e escrever crônicas. Publicando no recém-criado jornal Atualidades, de Santo Augusto, que depois se transferiu para Três Passos e onde assinei uma coluna semanal até me aposentar. Então, nesse ano de 1975, já tinha uma serie de crônicas escritas e resolvi publicar mais um livro.  Procurei algumas editoras, mas tal como na poesia, os editores alegavam que ou já estavam comprometidos ou a poesia e crônica não vendiam e recusavam a publicação. Ou eu era escritor desconhecido e não tive chances.

Estava  nessa época frequentando a Faculdade de Direito da UFRGS, já em final de curso, e resolvi viajar à Europa. Então, levei comigo os originais do livro e pensei em visitar uma gráfica em Lisboa, Portugal.

Dito o feito, consegui na União Gráfica a impressão do livrinho, com preço muito menor do que no Brasil, inclusive usaram a linguagem portuguesa. E fizeram uns 500 exemplares. Este livro, inclusive, está inscrito na Bibliografia Portuguesa, com certeza, com  orgulho.

Daí, tentei inscrevê-lo na Feira do livro, de Porto Alegre, porém como não tinha vindo a edição da Europa, tive dificuldade sob alegação de que poderia ser “subversivo”, mas, ao fim, depois de muito argumentar, permitiram que fizesse a sessão de autógrafos na Feira.

Como trabalhava na Secretaria da Agricultura,  muitos colegas prestigiaram o ato, tenho até uma foto do acontecimento, com uma fila de leitores. O Livro tem 38 páginas e mais ou menos uma 50 crônicas, sobre variados assuntos. A apresentação foi feita, nas orelhas, por duas professoras, uma irmã de minha colega de trabalho, Iracema Pereira de Almeida, ambas licenciadas  em Letras: Therezinha Pereira de Almeida e Sandra Telló (seria parente do cantor Michel Telló?). Fizeram uma bela análise da obra.

A capa foi feita por um amigo desenhista que trabalhava na Secretaria, Luiz Cracco, igualmente sem retribuição ou cobrança, a quem agradeço.  Destaque para um conto final, em que relato a história de uma empresa jornalística, passada de pai para filho, com o título de “O Império de Umberto Catalin”, sem alusão a várias realidades na imprensa.  Daí o sub-título do livro “vinte crônicas por dez contos”.                      

Lançamento, em Santo Augusto, do Muito Antes...., vendo-se Egmar San’Anna de Moraes, Alecrides San’Anna de Moraes, , Dari Pelizali, entre outros

Em 1979, eu já tinha escrito e publicado muitas crônicas, especialmente no Jornal Atualidades, que fora fundado em Santo Augusto, lá por 1975 e depois se transferiu para Três Passos, onde circula até hoje. E possuía alguns contos na gaveta.

Resolvi, então, publicar meu quarto livro, que intitulei A ÁRVORE DE PEDRA. E outras estórias municipais. Escolhidas as crônicas, saí à procura de um capista e, como conhecia o amigo de infância Ivanor Zimmerman, artista e desenhista, filho do seu Agenor, ele topou e fez a capa com o prédio, inspirada em um dos contos do livro, Árvore de Pedra, em que me refiro ao um ricaço que resolveu construir um baita edifício no interior, numa cidadezinha pequena e depois ocorreram alguns fatos que tornaram aquele prédio simplesmente uma árvore de pedra. Consulte a história.

O livro, fino e pequeno tem 64 páginas e foi editado ou impresso por encomenda nem lembro onde, mais certo é com a gráfica de Rossyr Berny, que então estava lançando a  editora Alcance.

Ele, o livro,  contém em sua maioria contos ou estórias municipais. Justifico: criei um município imaginário, Carapatinga, onde as coisas aconteciam e o escritor registrava os acontecimentos que viravam personagens. Esta parte é detalhada em capítulo especial denominado “ estórias  municipais de Carapatinga”, ou” short stories coutry”. Misturado com algumas crônicas. Boa estada, portanto, em Carapatinga.

E um detalhe interessante: logo no início consta uma cópia de uma carta-bilhete de Carlos Drumond de Andrade, de 4.12.1975 (sim, o cronista/ poeta mineiro) portanto 12 anos de sua morte, na qual o autor é distinguido com algumas palavras de estímulo. Ele escreveu: “seus textos são leves, ágeis, de agradável leitura”. Querem mais?

Este livro foi apresentado como modleo de obra em editora no trabalho acadêmico “Apresentação, Referências, Citações ,publicado na revista nº85, da Biblioteca Universitária Osório Marques, da Unijuí, em 2016.

Na foto, o dia de autógrafos numa livraria (Coletânea) em Porto Alegre, com colegas da Secretaria e para o jornalista Raul Castilhos

Lançamento do Eletro…em Santo Augusto, vendo-se o prefeito Alecrides Sant’Anna de Moraes, Flávio Carlos Sperotto, Gilberto Elias Goergen, Antônio Freire, Jorge Sperotto,  Paulo Martins, Darci Antonow e José Augusto Fontoura, ao lado do autor, na praça Pompílio Silva.

 

A produção de crônicas continuou desde o último livro, ÁRVORE DE PEDRA. Em 1982, nasceu meu filho e publiquei o quinto livro, intitulado ELETROENCEFAEUCARDIOGRAFIA . Portanto, a ele dediquei esta obra.

Usei uma frase de Helberto Helder, escritor português, que falava de um eletroencefalograma, com acréscimo de meu nome para tornar o título uma espécie de palavra sesquipedal. E troquei o grama, medida, para grafia, escrita, considerandoque o texto é grafado. O eletro tirei do meu próprio exame. Um editor disse que foi o maior título de livro que ele encontrou.

Este livro, cuja capa foi feita pelo colega da Corsan, Humberto Cabrera Pinheiro, ainda foi impresso pelo Rossyr Berny, da Editora Alcance, e é composto de  76 páginas e cerca de 40 textos. Um detalhe: o prefácio (ou melhor, as orelhas) foi feito por Carlos Reverbel, escritor e cronista gaúcho conhecido, que era editorialista da Folha da tarde, visto que meu chefe era igualmente editorialista daquele jornal e meu deu a cunha.

Os assuntos abordados no livro são diversos, desde uma pequena dificuldade, a emoção da cebola, uma crônica sobre o início do computador na cozinha, até uma observação sobre o poder da pirâmide.

Outro detalhe importante é que um leitor, tendo em vista a capa ser de um a figuração do eletrocardiograma, me perguntou qual era minha especialidade médica achando que eu fosse da área.

Este é outro livro, também de 1988, considerado inédito, pois possuo apenas um exemplar, nem constava em minhas listagens anteriores por achar que era simplório e se refere a uma fase em que desejei participar do cinema, fazendo este roteiro com uma história de uma boiada que estoura em uma localidade. E aí traço uma história de amor e valentia, heroísmo, digna de uma produção hollywoodiana. Risos. Aqui uso também um pseudônimo, dessa vez americano, Anthon Earthy, para criar mais expectativa…

Está feito o registro e se alguém conhecer um patrocinador, diretor ou produtor de filmes, que pode desenvolver a história, me passe o contato, que muito agradeço.

Este é outro livro, também de 1988, considerado inédito, pois possuo apenas um exemplar, nem constava em minhas listagens anteriores por achar que era simplório e se refere a uma fase em que desejei participar do cinema, fazendo este roteiro com uma história de uma boiada que estoura em uma localidade. E aí traço uma história de amor e valentia, heroísmo, digna de uma produção hollywoodiana. Risos. Aqui uso também um pseudônimo, dessa vez americano, Anthon Earthy, para criar mais expectativa…

Está feito o registro e se alguém conhecer um patrocinador, diretor ou produtor de filmes, que pode desenvolver a história, me passe o contato, que muito agradeço.

Mais uma parada na produção de livros, desde 1982, devido aos compromissos profissionais e familiares. Somente em 1989, eu reuni muitas das crônicas já publicadas, selecionando algumas, e saiu o E EU COM ISSO?

Detalhe interessante: trabalhando no escritório do advogado Edison Marins  Tevah, ele me cedeu a impressora e passamos um dia inteiro copiando o livro, que depois foi montado novamente pelo Rossyr, da Editora Alcance.. Isso sem pagar nada, foi brinde da casa. Foram mais de cem crônicas em 180 páginas em um livro que foi apresentado pelo próprio Rossyr Berny, amigo editor, e poeta que fez igualmente a apresentação. Este foi o primeiro livro alentado, isto é, grosso, com mais de cem páginas publicadas.

A capa foi feita, mais uma vez, pelo Luciano Melo, meu sobrinho. Um detalhe deste livro é que criei um personagem, o Jurandir, que me acompanhou em várias situações, dando opiniões e participando do livro, como se fosse um amigo, um vizinho. Para Jurandir, Jurandir na Praia, Jurandir numa boa, reencontro com o Jurandir, a volta do Jurandir, foram algumas das crônicas com essa temática.

Não possuo registros de lançamento deste livro, mas sei que foi apresentado na Feira do Livro de Porto Alegre, de 1989. Foi o maior livro publicado dentre os meus, com 184 páginas e o título da capa poderia ser com ponto de exclamação, porém usei interrogação. É uma inquirição sobre assuntos e fatos comuns na época, fase de abertura e resquícios de uma ditadura, que se esvaía, com a eleição de um novo presidente da República, Tancredo Neves, e com a assunção do vice José Sarney. Visto que sempre ao final de muitas crônicas faço uma pergunta sobre o assunto focado. Mas poderia ser uma exclamação, um espanto pelos acontecimentos do Brasil e do mundo na ocasião.

A capa de duas cores ou só vermelho é por causa do preço, visto que a maioria dos meus livros foi por mim financiados. E a venda foi sempre tête-à-tête.

Devo dizer que, ao mesmo tempo em que lia e escrevia crônicas, eu continuava a fazer alguns versos, tanto assim que, em 1988, ao assistir uma palestra do prof. Waldo Vieira, em Porto Alegre, sobre Projeciologia, transformei a palestra em versos e publiquei um pequeno volume de 32 páginas com poemas.

O título do livro é Consciência em Evolução e foi publicado em 1990. A capa foi feita, então, e novamente, por Luciano Melo e a editora Alcance, do Rossyr Berny, imprimiu o livro, mais uma vez. A apresentação foi escrita pelo integrante do IUPP, Clovis Paim Fortes. E o livro girou pelas palestras do IPC( Instituto de Pesquisa da Cosnciência) e em alguns encontros de livros ou feiras. Uso no livro a linguagem poética moderna, com algumas rimas e poemas curtos para definir em versos alguns conceitos de Conscienciologia e Projeciologia. Teve apenas distribuição interna entre os estudiosos do assunto, em Porto Alegre e estado do RS.

Depois de ler os poemas de Fernando Pessoa, em 1992, veio a ideia de produzir (trazer à lume) mais um livro de poemas, reunindo tudo o que eu tinha escrito, na maioria inédito. Usei então uma frase da Ode Marítima de Pessoa, que falava em “inexplicável ternura, um remorso comovido e lacrimoso”, para titular o livro. É um pequeno opúsculo, de 40 páginas, dividido em duas partes: a primeira com alguns poemas sobre água e mar, e a segunda, sobre amor e liberdade. Não tem nenhuma apresentação, apenas faço um poema com números em dezenas e décadas para abrir a obra.

Trabalhando para a Edições Caravela, que publicava o jornal RS Letras, lá mesmo eu imprimi os livros, que a partir daí foi a editora de outras obras minhas. A capa foi ideia própria e o diagramador, nem lembro quem, colocou um navio e uma bússola na sua arte, pois o livro falava do mar.

Como só possuo um exemplar de coleção, recolhi este poema do livreto: Minúcias.

 À noite, o marulho (será barulho?) do mar

é igual ao vento.

A diferença só que tem ouvidos marinhos,

sentidos eólicos

pode distinguir um do outro:

 coisas de quem vive do MAR,

mas não no AR.

11. DO OUTRO LADO DO ARCO-IRIS-POEMAS METAFÍSICOS

Entusiasmado com o primeiro livro de poesias metafísicas ou projeciológicas, em 1993, reuni alguns poemas feitos em relação aos assuntos tratados em cursos e palestras na área de Conscienciologia, surgindo o pequeno livreto Do outro lado do arco-iris, com o subtítulo de Consciência em Evolução II. Podem ser considerados versos metafísicos, espiritualistas, dentro de um novo paradigma. O subtítulo Poemas em alfa já indica o fato. E até porque dizem que do outro lado do arco-íris está o sobrenatural, o divino, o insondável…

Destaque especial para a capa e contracapa que foram feitas com uma foto Kirlian, tão comentada na época. O texto das orelhas foi escrito por Nelmar Onzo, apenas um heterônimo do autor. A apresentação principal foi escrita pela então presidente do IPC, Haydée Melo.

Este livro, que nem capa teve,  editado em 1993, foi mais uma experiência de digitação, feita pelo pessoal do jornal Atualidades, de Três Passos, sendo apenas impresso alguns exemplares. Possui 54 páginas, com poemas gauchescos e populares, próprios para canto. Porém, como não sou compositor,  e pouco entendo de música, fica faltando somente essa parte…É uma coleção de poesias de 1962 a 1992, portanto, trinta anos.

O livro, com subtítulo de Poemas populares e regionalistas,  tem alguns versos chamados populares ou regionalistas e até outro subtítulo pode ser Poemas para musicar, isto é, para transformar em música. Até algumas delas tiveram esse fim, como Hino à Agricultura, que participou do concurso dos 50 anos da Pasta, em 1985; Cavalgada de Brinquedo, musicada por Antônio Souza e que participou do festival da Canção Nativa, de Santo Augusto, em 1998; Pau-ferro, que foi musicada pelo colega veterinário Antônio Olesiak, de Coronel Bicaco à época, que participou de um festival e assim por diante.

 Presentemente, o poema O pouso da pomba da paz está sendo musicado ou gravado.

Do poema Bugio no  litoral, tirei o estribilho:

 “Veja só como o bugio foi pro mar e se deu mal:

Todo mundo só comenta a chispa do Litoral”.

 Ou este singelo:

 “Canta, canta, passarinho,

quero ouvir o teu cantar.

 Dá-me um pouco tuas asas

que também quero voar”…

Já em 1997, coloquei em impressão mais um livro de crônicas, publicadas ou não, mais com caraterísticas portuguesas e açorianas, até porque, trabalhando no Jornal RS Letras, tinha à disposição a biblioteca do Instituto Cultural Português, onde constavam obras antigas e recentes da literatura lusa e açoriana. Edições Caravela imprimiu ou editou o livro.

Este livro, institulado Palavras de Urdidura, com capa apenas montada, tem 80 páginas e 50 crônicas exatas. Nelas, escrevi textos sobre literatura portuguesa, adágios portugueses e açorianos e quadrinhas açorianas, que são tanto de uma língua e tradição como da nossa. Urdidura é o mesmo que teceleagem, urdimento, argumento, enredo, teia etc levados para o terreno da ficção e da Literatura., próprios da imaginação e da criatividade.

Por exemplo, esta quadrinha parece tão nossa:

 A palavra saudade,

A tristeza que inventou,

Quem não sentiu  saudade

Com certeza nunca amou.

Lançamento na Feira do Livro, de Porto Alegre, com Santa Ineze da Rocha, diretora da Edições Caravela.

Este livreto de 30 páginas é um poema com tema único, o amor e das várias formas, como amor out (fora), um novo amor, amorcom, amordi, amorcio, amornal , enfim, o amor in-con-di-cio-nal. Os versos são livres, com algumas rimas.

A capa é representada por  um pé de girassol, que nasceu em minha casa na praia de Atlântida Sul. O lançamento é de 1999, impresso na Evangraf. Ele teve circulação breve e reduzida, não teve lançamento e foi distribuído aos amigos mais próximos.

Exemplo de poema: AmorCom : “O amor combina com tudo, comigo, contigo, conosco, com o mundo, o universo e além dos outros mundos”.

Aconselhado por várias pessoas, inclusive em grupo, resolvi escrever, em 2002, minha autobiografia, que denominei os Caminhos da Montanha, seguindo três secções ou caminhos. São 218 páginas, o maior livro escrito por mim, divididas em: Primeiro Caminho,  em que falo de minha vida desde o início até aquele ano. Depois, no segundo caminho faço uma estória ficcionada para desenvolver o paradigma consciencial e a projeciologia,  colocando alguns versos de uma terapia. No terceiro caminho, que intitulo Falas de compartida II, elenco uma série de crônicas espiritualistas demonstrando a minha caminhada pelas várias teorias filosóficas ou espirituais, lidas e estudadas para me fixar em nova temática.

Detalhe que o livro foi impresso pela editora Universalista de Londrina, PR, e faço no índice Remissivo, antes de se falar em Cadastro ou Livro dos Credores, uma citação nominal de mais de cem pessoas que me ajudaram na vida com alguma sugestão ou aporte, agradecendo a todos pelas ajudas. Estas pessoas receberam o livro pelo correio, com um doc/boleto para pagamento, se desejassem. Nas orelhas, coloquei algumas opiniões recebidas de escritores e leitores dos meus livros para prestação de contas. E no final desse ano, recebi da Prefeitura de minha terra uma Homenagem na Noite do Escritor. A foto da capa registra uma série de montanhas da BR 116, entre Nova Petrópolis, Dois Irmãos e Caxias do Sul, feita pelo meu filho Giuliano.

Autógrafo para a atriz Bruna Lombardi, em 2002, no Festival de Cinema de Gramado, RS, do livro Caminhos da Montanha, onde consta autógrafo da atriz para o autor.
Lançamento na ARI, com Pedro Moacir Jacques Fumagalli

Este livro, lançado em 2002,  chamado de Saudações Sintagmáticas, parafraseando Saudações Afetuosas, e também o artigo ou livro de uma autor gaúcho intitulado Saudações Aftosas,   contém 87 crônicas, em 108 páginas e foi publicado graças ao auxílio de meu colega de infância  Sinibaldo Natal Polo, a quem dedico a obra na apresentação. São textos de todos os assuntos, variados temas, especialmente na área de preciosidades jurídicas, que contam 12 crônicas, onde destaco fatos jurídicos ocorridos nos julgamentos e  nas decisões judiciais, às vezes injustas, outras, engraçadas. E tento explicar o que é Sintagma e não consigo, para rir.

Abaixo notícia do lançamento de Saudações Sintagmáticas

Publicação do jornal Espaço Aberto, novembro 2002

Nesse ano de 2003, resolvi voltar a publicar poemas. Então, reuni as  últiumas e primeiras produções e saiu o TENHO ESCRITO. Como que encerrando minha poesia. Em 60 páginas, reuni, em igual número de poesias, temas variados, dividindo na primeira parte Versos Gauchescos, retirados do m,eu primeiro livro “Retalhos dos Pagos”; na segunda parte, chamei de Apartes: na terceira de Poemas Variados; IV parte Últimos dez anos; V Inéditos; VI Penúltimos poemas e VII Alfa e Ômega, nem sei porque  fiz um resumão em dois poemas. Geralamente, poemas modernas, sem rima, com ou sem metrificação.

Outro detalhe é que a apresentação do livro foi feita pelo professor da UFRGS, Marlon de Almeida, Mestre em Literatura, tendo em vista que estudava em sua classe a matéria poesia. Uma baita colaboração e análise dos meus poemas, pelo que sou eternamente grato ao mestre. Cravei o sub-título de Poemas Coletivos, ilustrando a capa com uma espécie de ônibus estilizado ou simulado só para constar algo que só eu sei.

Este livro consegui editar com a colaboração de alguns conterrâneos ou amigos,  que me ajudarma moralmente ou financeiramente, a quem agradeço na Homenagem especial.  São eles: Aldo Rodrigues, da rádio Querência; Antono Vanderlei da Luz Pereira, advogado e ex-vice-prefeito; Carlos Humberto Derosso, meu tio e patrocinador do primeiro livro; Cláudio José Busatto, pelo apoio; Cláudio Polo, médico; Egmar Umbeto Sant’Anan de Moares, professor e grande incentivador: Florisbaldo Polo, médico e ex-prefeito; Jerõnimo Goergen, deputadpo; Lúcio Steiner, jornalista e incentivador; Marilei Andrigheto, então diretora da SEC; Odilon Gomes de Oliveira, professor e escritor; Pedro Walmor Marodin, diretor do O Celeiro; Selito Antônio Schmitt, diretor do Atualidades e Sinibaldo Natal Polo, amigo de infância e produtor rural.

E aí tinha decidido com esse “tenho escrito” não escrever mais, especialmente poesia, porém…

Doação de livros à Prefeitura de Santo Augusto, sendo prefeito Alvorino Polo.
Jornal O Celeiro, de Santo Augusto, RS
Jornal O Celeiro, 2002
Com Marinês Bonacina e Nelson Fachinelli

Três anos depois de ter publicado”Tenho Escrito”, em 2002, como a dizer que não editaria mais nada,  volto a publicar este livro que chamo de “Retomando a Palavra, o fio da meada” (2007), começando tudo de novo. Como se me tivessem tirado a dita. E na capa colquei uma fio interminável, junto a uma antena telescópica ou parabólica de satélite para mostrar que tinha voltando ao mudo fantástico das letras.  Em 71 páginas, estão gravadas as chamadas penúltimas crônicas que chamo, em mais ou menos 30 trabalhos de vários tipos, algumas análises de grupos com os quais convivi durante alguns anos. Até criei algumas ficções… E apreciei a apresentação colocada nas orelhas em que o prof. António Soares, português de origem, ao analisar minha obra, traz preciosas considerações críticas sobre a minha crônica, quando, destaca  “a fecudidade e criatividade já dispersa em centenas de crônicas”.

Edições Caravela editam e Evangraf imprime esse livro,  onde destaco o retorno às atividades literárias, retomando o fio da meada…

Tendo em vista a realização de 12 encontros da Família Derosso (na Itàlia De Rosso), desde 1990, em 2009 resolvemos, eu e minha irmã Terezinha realizar uma obra genealógica contando a história de nossa gente e dos próprios eventos efetuados, em algumas cidade do RS.  Então, em 64 páginas,  levantamos os principais dados que conseguimos sobre  a origem de nossa família através do meu avô paterno Antônio, que veio da Itália em 1892, e aqui teve quinze filhos. A ideia da realização desses encontros foi liderada pelo tio Carlos Humberto e adotada por mim, tendo conseguido em uma festa reunir mais de 200 integrantes da família de várias partes do RS e do Brasil.

Foi aventada no livro a possibilidade de criacão de uma Associação da Família, porém a ideia não prosperou e parece que os encontros não mais se realizam.  Recheada de fotos dos encontros, e de alguns detalhes das festas, até consegui algumas fotos da “città” italiana de onde vieram os ancestrais e os dados genealógicos, de todos os 15 filhos e de mais alguns irmãos do meu avô, coletados pela Terezinha que é beletrista. E termino o livro com uma crônica aventando a possbilidade de que o pintor italiano Rafael seja parente,  destacando igualmente o jogador da seleção italiana DE ROSSI, que até bem pouco defendia as cores da “azurra”.

Feira do Livro de Porto Alegre, lançamento de História e Fatos da Família Derosso, vendo-se João Carvalho, CelitoBrugnara e Dirceu Sebben.

Este livro foi uma experiência negativa. Em 2012, enviei o livro para um site português, parece da ilha da Madeira, que estava aceitando publicação on line de livros brasileiros. Emooby era o nome da organização que oferecia serviços de postagem na internet, por valor pequeno. Feita a diagramação, enviei o livro, paguei a taxa e até o livro esteve algum tempo no ar. Porém, algum tempo depois desapareceu o saite e não consigo nem mais ter uma prova do livro. Não fiquei com nenhuma cópia, apenas o titulo da capa, que ora anexo.

Foi uma experiência frustrante…Mas conto como meu livro,  pois nele foram publicadas as crônicas escritas no período de 2009 a 2012. Ficou somente a capa e a apresentação, que pode ser pesquisada pela Internet, ou Google….

21. NEOPENSATAS EVOLUTIVAS

Em 2013/14, quando se começou a falar em “´pensatas” na Consciencologia,  eu também iniciei  a pesquisar e estudar o assunto. Daí passei igualmente a escrever e anotar tudo o que se referia ao tema, em qualquer circunstância, cursos, tertúlias, leituras, anotações pessoais etc. Tanto assim que em 2015, consegui reunir 1000 pensamentos e então resolvi fazer  publicação de uma livrinho de bolso com essas 1000 expressões. Foi um sucesso, doei e vendi toda  a edição em pouco tempo.

Em seguida, continuando a escrever Pensatas, chegou ao número de 1.600, então resolvi mandar para editora 24 horas, que começou a publicação dos meus livros. Fiz, após, mais uma edição com 2000 frases e agora já está em 2.100 frases, que vai publicado em breve.

A diagramação foi feita incialmente  com a empresa do Gilberto Rotava, a Exclamação, de Porto Alegre, que já trabalhava comigo há algum tempo.

O livro continha inicialmente 128 páginas, em formato de bolso e depois com 2000 já estava com as mesmas 128 páginasm, porém em tamanho normal,   e promete mais algumas citações com a terceira edição, nas mesmas medidas. Incluí um estudo sobre pensatas e outro sobre Paremiologia, para introduzir o assunto que hoje já está consolidado na comunidade conscieciológica, incluisive com a publicação do Léxico de  Ortopenstas, de Waldo Vieira,  no mesmo ano agora em três grossos volumes.

Acresci mais 100 pensatas e mudei a capa, estando o novo livro em produção.

Neopensatas: autógrafo para servidoras da Biblioteca Municipal de Santo Augusto
Época do lançamento do livro

Quando resolvi escrever um pouco de minha história na comunicação social, ou jornalismo, terminei em pouco tempo um livro e o enviei à Editares. Depois de muitas voltas, o livro foi reescrito rejeitado e então tomei a decisão de publicá-lo por conta. Já tinha começado minha edição de livros com a Editora Biblioteca24 horas que aceitou fazer a impressão do livro, que teve seu lançamento em sua primeira edição em 2015. Tive  satisfação de contar com o prefácio de dois colegas jornalistas Cláudio Monteiro, de Foz do Iguaçu e Ercy Pereira Torma, de Porto Alegre, que foi presidente da ARI, Associção Rio-grandense de Imprensa e colega na antiga rádio Difusora.

O livro contém mais de 246 páginas,  o maior volume até agora,  faço um dissertação sobre a história comunicação geral, social, traçao alguns itens sobre assuntos relacionados ao jornalismo, depois adentro com alguns exemplos e fatos ocorridos em minha vida para concluir com a introdução do paradigma consciencial na área de comunicação. Faço algumas referências a asssuntos relacionados a essa temática, introduzindo o paradigma consciencial e a a Cosmoética. A diagramção foi por conta da Exclamação, de Porto Alegre.

Este livro teve lançamento incial na Feira do Livro de Foz do Iguaçu, dpois em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, estando à venda agora na Amazon e na Biblioteca 24 horas..

No estande da ARI, Feira do Livro POA, lançamento de Comunicar-se
Com jornalista Ercy Torma
Autógrafos de três livros em Porto Alegre
Com João Carvalho, Dirceu Sebben e Elias Fogliatto

Em 2015, ao mesmo tempo que terminava mais dois livros, aproveitei a edição da Biblioteca24 horas e formalizei a publicação de mais uma coleção de crônicas denominando desta vez de “Cornucópia da palavra”, até considerando a própria cornucópia que é um vaso em forma de corneta muito usado para designar flores e frutos, adaptei-a às letras. Uso o sub-título de “Penúltimas crônicas”, achando que não publicaria mais esse tipo de trabalho.

O livro tem 178 páginas e já está em terceira edição, pela venda na Amazon, na própria Biblioteca24horas  e nele constam mais de cem crônicas de 1975 a 2015, fiz uma recoleta das principais antigas e as mais novas dos últimos três anos. Neste livro, apresento dezesseis crônicas retiradas do livro de Aulus Gellius  “Noites Áticas” (O climatério do homem; a Imagem antiga da justiça; Uma audiência centenária; Como surgiu o mitidratismo; Como nasceram os mausoléus; Ao mesmo feito, glória diferente; Sobre o cavalo Bucéfalo entre outras), e mais 4 textos sobre corografia portuguesa, que será isso? Ao final, republico algumas crônicas antigas, as mais apreciadas ou distinguidas, retiradas de meus livros anteriores.

Teve lançamento simultâneo em Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, em viagem que fiz aos locais. Usei na contracapa as palavras de António Soares, escritor português,  sobre minha atividade, analisando os meus escritos.

Na Feira do Livro de Foz do Iguaçu, com jornalista Cláudio Monteiro
Na Feira do Livro de Porto Alegre, vendo-se jornalista Walter Galvani da Silveira e Cláudio José Busatto. Ao fundo, Celito Manoel Brugnara, João Carvalho e Dirceu José Sebben.
Na Feira do Livro, de Porto Alegre, vendo-se ao fundo o deputado Adrolado Streck
Lançamento em Curitiba de Cornucópia da Palavra.

A partir daqui devo uma explicação inicial: meu sobrenome é modificado, passando para “De Rosso”. E por que? Para adquirir a cidadania italiana, tive que mudar o mesmo, tendo em vista que no original italiano é escrito separado. Portanto, de ora em diante todos os meus livros, artigos, trabalhos, documentos serão assinados assim: De Rosso. Permanecem algumas assinaturas como o nome antigo, por razões de manutenção de um sobrenome já antigo e assimilado pelos leitores. Mas não estranhem, sou eu mesmo sempre…até porque meu nome é singular, só existem três ou quatro no mundo.. O mais famoso é Eucárdio Momigliano, jornalista e escritor italiano  de biografias célebres do início do século XX (1888-1970), donde minha mãe retirou o pré-nome.

Passados mais três anos, sempre escrevendo crônicas, publicando ou não, em 2018 já tinha mais um  livro pronto, e novamente me utilizo da Biblioteca24horas, de São Paulo, para sua edição.

São 55 textos, em 122 páginas, com variados assuntos enfocados, já prefaciado pela minha nova companheira Roseanah. A capa foi bolação do autor, com os instrumentos de escritas antigos, desde a pena até o computador; do papiro,  a tinta, ao papel do livro impresso de hoje em dia.

As crônicas, diferentemente do que usava,  datadas cronologicamente, para variar, estão em ordem alfabética. Aí falo de tudo um pouco: desde fatos vividos, algumas apreciações e fatos históricos, sobre mulheres inventoras, provérbios protugueses, línguas, origem do júri, filósofos antigos e até sobre o galego, que conheci em Santiago de Compostela em 2017. Também me aventuro na poesia destacando um fato julgado no STF, em versos rimados em ante, introduzo o kombuchá,  cito o caso Hárpalo de corrupção, na Macedônia, indo até o Coliseu, de Roma, investigo igualmente sobre o misterioso Pé Grande e  vou até a falsa morte de Hitler.

São as sincronias do tempo…

Escrevi umprojeto de livro sobre Cosmoética e Politicologia e apresentei à Editares. Depois de várias idas e vindas, a sugestão final foi de fazer dois livros, em lugar de um separando os assuntos. Aceitei o desafio e transformei aquele texto, em dois: Consciência Cosmoétcia e o outro denominei Consciência Política, ambos editados em livro de bolso.

Cosciência Cosmoética contém cerca de 300 citações de escritos da Conscienciologia, até 2015,  que falam em Cosmoética (a ética universal), tendo dividido por assuntos em várias secções ou temas. Faço uma pesquisa sobre ética e moral, seus principais estudiosos, adentrando à definição de Cosmoética e suas várias aplicações e vivências. O outro livro será comentado a seguir.

Separados os assuntos, o livreto Cosciência Política veio a lume, em 2019, em formato de livro de bolso, já pela nossa empresas a Tirando de Letra.

Tem 112 páginas, nas quais  analiso um pouco sobre governo, tipos de  democracia, conselho dos 500, AMAC, mostrando o que está sendo feito em Foz do Iguaçu, na parte da comunidade tendo sido prefaciado pelo colega Marcelo Rouanet, autor de    livros como Consciência Multifacetada e Evolução da Consciência e Parapolítica. Faço uma rápida passagem pelo Estado Mundial, meta futura da Humanidade, ilusória e utópica, porém factível.

Parte do livro conta a história da instalação e funcionamento do Conselho dos 500 em Foz do Iguaçu com algumas fotografias e dados iniciais. As duas capas forasm criadas pelo Max Fernandes.

 

Em 2012, eu tinha escrito um artigo para uma revista sobre o uso de frases latinas na escrita portuguesa (ver Consctientia 16.n4, 2012). Citei 400 expressões usadas, com suas traduções. Em consequência, resolvi editar o texto em forma de livro, e adicionei mais uma expressão, ficando com 401 frases ou um mini-dicionário de expressões latinas, modificando um pouco a linguagem..

Aproveitando o veio latino, pois tinha escrito um artigo sobre os cinco juriprudentes romanos do século II e acrecentei o mesmo no livro. São eles: Paulo, Gaio, Papiniano, Ulpiano e Modestino. Faltava mais um assunto: a  tentativa de biografia de um autor escritor latino do segundo século que me persegue: Aulus Gellius, também do primeiro século de nossa era. Como já tinha  feito um ensaio sobre ele, adaptei algumas coisas, acrescentei algo e anexei o trabalho neste meu novo livro.

Com 78 páginas, formato normal, edição já da nossa nova empresa, a Scriptoria, foi editado em 2019, poderá ser muito útil para advogados e escritores de artigos técnicos e  jurídicos, por exemplo. Ou para curisosos, pois acrescentei algumas frases engraçadas, que lidas por extenso (em seu suignificado literal), dão a entender outra coisa,  tornando a leitura agradável ou engraçada. 

Destinado aos amigos e conhecidos,  tem edição reduzida.

Quandos se fez o VERBA LATINA, em 2019, a intenção era uma. Por sugestão da Roseanah, resolvemos editar apena o pequeno dicionárioo, então ficou Verbinha Latina, com apenas as 401 frases. Livro de bolso, fácil de manejar e carregar. m o acréscimo de alguams frases engraçadas em latim mais para diiversão e brincadeiras.

Este livro, que coloca o autor pela primeira vez na publicação conscieciológica pela Editares, é um  repertório ou vocabulário com 500 citações sobre Cosmoética, retiradas dos principais livros da Conscienciologia, publicados até 2016, foi editado em fins de 2019, não podendo ser divulgado tendo em vista a corrência, a partir de março de 2020, do  cerceamento de atividades, em virtude da pandemia.

O livro, que incialmente era composto de dois assuntos: Cosmoética e Politicologia, foi dividido em dois e publicados separadamente, como Consciência Cosmoética (Scriptoria, 2019) e Consciência Política( Scriptoria, 2019), já referidos e que depois foi reatado com a pesquisa em outra configuração, graças a uma colega que me ajudou na seleção das frases. Cosmoeticologia em 500 citações  tem a apresentação do prof. Laurentino Afonso e se encontra à venda na Shopcons, Editares e Amazon.

Lançamento no dia 21.12.19, no Círculo Mentalsomático
Lançamento em 21.12.19, vendo-se Roseanah França, Carolina Elwanger e Giuliano Derrosso

Este livro tem uma longa história: ele começou praticamente na década de 1950/60, quando, estudante do Ginásio, eu colecionei ou selecionei do dicionário Aurélio (e da conmvivência com a a gauchada) as palavras usadas no conversar do gaúcho e fiz um pequeno dicionário, que ora é ampliado. Os dados foram retirados de uma caderneta marron feita à época, com as 820 palavras que ora foram transladadas para este dicionário inicial. Um detalhe: não existia na biblioteca do  colégio nenhum dicionário de regionalsimo para consulta, e havia um ou outro livro sobre o assunto, publicados no Rio Grande do Sul.

O outro pequeno léxico de 120 palavras é recente (data base 2015) e teve  a utilização e pesquisa em vários dicionários regionais ou gauchescos existentes para sua confecção, citados na bibliografia. São as palavras e expressões mais recentes e usadas no Rio Grande do Sul e seus faladntes.

Ambos, porém, têm a finalidade de trazer de forma simples as principais mil  palavras utilizadas no linguajar gauchesco, pampeano ou regional de todos os tempos.

Acresce-se uma crônica sobre o “pila” e um outra com Gauchês em cem Palavras, desafiando o leitor a entender a língua dos gaúchos e mais 70 expressões modernas muito utilizadas na conversação diária gaúcha; deseja-se bom proveito e apreciação a esse trabalho de várias décadas entre um e outro, mas sempre presente na língua guasca, como se fala no território rio-grandense do sul e nas regiões onde o gaúcho aportou com sua tradição e usos.

Este livreto está à venda através da Estante Virtual e terá lançamentos futuros, quando  a situação social se normalizar.

31. QUOTIDIANA MENTE

Este livro é a seleção das crônicas quase diárias,  escritas em 2018 e 2019, com edição em 2020, algumas publicadas no Facebook, outras inéditas. Fala de todos os assuntos,  inclusive se detém em algumas indagações  e questionamentos sobre assuntos tratados em aula de mestrado na Unila, onde o autor frequentou dois sementes em 2019 as cadeiras de LiIteratura e História, além de Memória e Esquecimento, no mesmo ano.

E o décimo livro de crônicas do autor e, possivlmente, terá outros lançamentos em breve, quando melhorarem as coisas, sendo lançado incialmente em número reduzido…

Data de lançamento 2020: este livro é uma coleção de artigos, resenhas, crônicas ou textos, publicados ou não, que tratam de diversos e variados assuntos. Assuntos os mais diferentes são tratados aqui, de várias formas, estilos e tamanhos.  Vai desde crônicas sobre a China, biografias, alguns artigos retirados de livro, até artigos técnicos de conclusão de semenstre no Mestrado de Literatura e História, Memória e Esquecimento, entre outros. Foram editados somente alguns exemplares para constar, não sendo distribuído nem vendido em lugar algum, por ora. É, como se diz, para consumo intenro.

Para compor estes dois livros foram necessários mais de cinquenta anos. O primeiro, uma aventura do autor, aos 15 anos de idade, representa uma coleção de poesias juvenis feitas ao completar o Curso Ginasial, com uma louvação ao Rio Grande do Sul e suas tradições. O tradicionalismo estava renascendo com a criação e a implantação dos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), fazendo reviver o sentimento gaudério.  Agora são dois livros, da mesma época, em um só, com nova roupagem.

Retalhos dos Pagos é uma seleção de poesias gauchescas, feitas ao longo de uma época de exaltação dos pampas e o surgimento de muitos novos poetas rio-grandenses. Foram abordados assuntos corriqueiros da vida campeira do Sul, a relação com os cavalos, os pagos, rodeios, bolichos, prendas e peões e outros tantos assuntos relacionados ao tradicionalismo, com linguagem simples e despretensiosa. Foi usada ainda a caneta tineiro, escrita em uma caderneta, guardada até hoje.

A obra foi patrocinada inicialmente pelo saudoso tio Carlos Humberto, seu grande incentivador e admirador.

A outra parte Dialeto Macanudo coporta dois dicionários do vocaulário-grandense: um feito na mesma época que Retalhos dos Pagos e outro recentemente usando dcionários gauchescos existentes.

Ao completar 80 anos, em 2024, em 65 anos de escrita, resolvi lançar mihas obras completas, começando com um livro de 548 páginas, com 350 crônicas de minha lavra, publicadas ao longo de minha carreira em várias atividades jornalísticas. Com título de DiversIdade (Diversa idade), o escritor publica  textos sobre mais variados assuntos, divididos em 46 vivências pessoais; 43 sobre Língua e literatura; 76 sobre termas filosóficos e intimistas; 39 de curiosidades mundiais; 16 textos sobre História; 7 escritos profissionais; 9 preciosidades jurídicas; 10 crônicas sobre Política; 35 atividades de lazer e divertimento; 21 assinados de biografias e destaques; 23 textos sobre literatura e Arte, 11 sobre viagens,  30 delas contando a história sobre seus livros, descritos na Bibliogênese, páginas 518 e seguintes.

O livro, que foi editado por demanda, pela Scriptoria, de poucos exemplares, foi distribuído em janeiro, principalmente em bibliotecas de Porto Alegre, Santo Augusto, Foz do Iguaçu, Pinhais e para algumas pessoas especialmente escolhidas, não estando à venda. O que acontecerá em breve, quando serão impressos mais alguns exemplares para público geral.

O título é apresentado a propósito da idade, e da diversidade de assuntos tratados nas crônicas. O sub-título ”nulla dies sine linea”, expressão latina que quer dizer nenhum dia sem uma linha, é para justificar a publicação diária de uma crônica no Facebook, hoje Meta, que o autor posta desde 2020.

Como jornalista, advogado e escritor, tendo em  1962 publicado meu primeiro livro ”Retalhos dos pagos”, poemas gauchescos., recém-reeditado, junto com o Dialeto Macanudo De lá pra cá são 30 livros, mais 3 inéditos,  sendo 8 de poesias; 11 de crônicas; 3 dicionários; 3 de filosofia; 1 biografia e 1 genealogia, além de outros assuntos inéditos.

O segundo volume de crõnicas está em prearo sendo do tamanho do primeiro, com o mesmo número de crônicas, com cerca de 600 páginas..

Mais uma obra está saindo a lume, trata-se de Poesias Completas, desta vez com 166 páginas, em edição reduzida para ser distribuída entre bibliotecas, academias e pessoas que ajudaram na publicação dessa obra.

O livro foi editado por Scriptoria serviços gráficos, contendo versos de todas as épocas e gêneros, desde 1962, quando o autor publicou seu primeiro opúsculo de poesias gauchescas. São oito livros que foram trazidos na obra completa, sendo em alguns casos escolhidos alguns poemas inéditos, de sua produção poética global.

No final, consta uma história da publicação de todos os livros de poesias e um agradecimento aos colaboradores. É escrito pelo autor na apresentação que “este livro contém quase toda a minha obra poética, entre os oito livros publicados e outras produções inéditas. Representa, em ordem cronológica inversa, a sequência de poemas escritos ao longo do tempo, tendo iniciado em 1962, com Retalhos dos Pagos, gauchescos, em edição especial.

Depois, em 1971, veio o Verso Vário e em seguida alguns outros poemas do século XX. Ao adentrar no século XXI, me fixei em crônica, então a produção poética ficou paralisada, com algumas exceções, alguns poemas inéditos e espaçados. Os textos foram publicados até 2015, resumindo desse modo toda a minha produção literária em reedição ou primeira publicação. Acresce-se uma apreciação sobre o trabalho em poesia, feita pelo prof. Marlon  de Almeida, mestre em Literatura UFRGS para o livro Tenho Escrito!

Os poemas são retirados desses livros, que estão citados no início de cada secção, com a data de sua publicação entre parênteses, mesmo que sejam de livros de crônicas, estão em cronologia decrescente. Outros textos intercalados são ainda não publicados em livros, porém podem estar em jornais e sites da internet ou completamente inéditos. É toda uma vida, resumida e poetizada”.

Obrigado por ler até aqui