Conceitos e indagações históricas

Toda a narrativa ocidental tem pormenores iniciais, ao lado da descrição real. Toda tentativa de criar uma realidade é um discurso do discurso.

A suavidade da morte que bate à nossa porta é uma unidade indivisível.

São as regras genéricas que fazem a lei. Os realistas têm uma referência obsessiva ao concreto.

O determinismo sempre justifica o comportamento do personagem. A palavra não pode se desviar da ideologia.

O romance não comporta heróis, porém pode valer-se eventualmente de procedimentos épicos.

​A narrativa não ficcional teve foros de cidadania estética, entre altos e baixos. A metaficção é autorreflexão, apropriando-se de acontecimentos e procedimentos históricos.

A literatura histórica não comporta a crônica pura e simples dos fatos?

O texto ficcional é mais degustável e mais completo que o texto histórico? O personagem Santiago de Machado de Assis não foi identificado como o Otelo, de Shakespeare? A literatura histórica não aparece como um irrisório e magnífico teatro de ilusão?

Os prêmios Nobel de Literatura que o Brasil não teve são o que afastam os brasileiros dos estudos de literatura latino-americana, em comparação como o resto da América de língua espanhola que já tem vários prêmios?

O bom romance resulta da compreensão do relacionamento entre o passado histórico e o tempo presente? M.W.

O passatempo no tempo passado é uma teorização de metaficção historiográfica?

Enfim, qual é a relação entre Literatura e História?

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